😲Nos últimos dias, a varíola do macaco tomou conta dos noticiários, e no Brasil já temos três casos suspeitos. Mas, afinal, o que é essa doença, quais os sintomas e a forma de transmissão?
🐵A varíola do macaco é o que chamamos de zoonose, uma doença que passa de animais para humanos.
🤒🤕🤧O sintoma mais marcante são as lesões vesiculares, similares ao que se verifica na catapora, mas muito mais intensas. Além disso, inclui febre, dor de cabeça, dor nas costas ou musculares, inflamações nos nódulos linfáticos, calafrio e exaustão. E, nesse processo, pode surgir a coceira, geralmente começando no rosto e depois se espalhando por outras partes do corpo, principalmente nas mãos e sola do pé.
🤔Ao contrário do novo coronavírus ou até mesmo da varíola humana, em que o patógeno é altamente transmissível, a varíola do macaco é menos contagiosa.
👫🏻Até onde se sabe, o vírus é transmitido principalmente por meio de contatos próximos, objetos contaminados, aerossóis e trocas de fluidos corporais.
🦠A varíola humana foi a primeira doença erradicada da história há mais de 40 anos, quando a OMS certificou seu fim em 1980, após uma bem-sucedida campanha de vacinação global.
😉A varíola do macaco tende a ser leve e, geralmente, os pacientes se recuperam em algumas semanas sem tratamento específico, apenas com repouso, muita hidratação oral, medicações para diminuir o prurido e controle de sintomas como febre ou dor.
😁Como na maioria das viroses agudas, o próprio sistema imunológico é capaz de eliminar o vírus e o paciente ficar completamente curado, sem intervenção alguma. No entanto, é essencial controlar e quebrar as cadeias de transmissão por meio da identificação de casos, com orientação de isolamento, a fim de se reduzir o número total de infectados.
💉Como o vírus da varíola do macaco tem relação com a varíola humana, o imunizante contra a varíola humana tem alta eficácia, de 85%, contra a segunda versão.
🧐Alguns países ainda têm grandes estoques da vacina, incluindo os Estados Unidos. Mas no momento não há necessidade imediata de vacina, pois o número de casos ainda não justifica, o importante no momento é observar os casos suspeitos.
Fonte: G1 e UOL
